domingo, maio 30, 2004
quem sou eu neste momento? uma semana fora da rede e alguns amigos próximos supunham que eu iria morrer. sente falta? perguntavam. não sinto, respondia. -síndrome da abstinência pegará feio, aguarde! sentada na varanda apreciava o caminho do sol. com shakespeare no colo. reli. reli harold bloom sobre " a invenção do humano em shakespeare" . enquanto a máquina que fica no ponto mais alto do jardim, exposta ao tempo, recebia uma nova arquitetura para , segundo os técnicos, acabar meu problema de conexão.
a lata de sopa campbell, de andy wharol
hoje domingo, pede cachinbo, eles finalizaram a obra. e cá estou. na rede. leio a primeira aula da fal, pergunta quem sou. e o que fui durante esta semana, questiono-me, nem perguntar sobre o passado . enquanto deleto todos os e-mails, pois não há como recuperar o tempo perdido. necessitei dizer parabéns para você mariza no dia 28, mas nosso contato é pela rede e eu estava des co ne c ta da . e, se alguma de nós morrer, somente o esquecimento, algum dia, permitirá sentir que alguém está faltando na janela, no pedaço.
pois é, fal, quando você realmente se torna um artista? pergunta que tão pouco e apesar, tanto, nos fazemos. fiquei pensando que cristo foi recriado pelos evangelhistas, que platão deu vida à sócrates mas que shakespeare não precisa de porta voz. preciso interromper para servir o almoço. depois, retorno . mas quem aguardava por uma aula tradicional encontrou britney spears caçando mamute. depois , sempre depois, meu tempo por estes dias será depois, retorno para ler a aula e entender quem são meus amiguinhos de classe. e que lancheira estão usando.
nunca mais, de paul gauguin, de 1897,
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