Palavras inclusas
São almas difusas,
Crescem em demasia
E de não caber transbordam um dia.
Vão revelar tua loucura,
Matar tua doçura,
Secar tua água..............
do poema palavras do marcelo
aids, pobreza e metáforas
a metáfora fica por minha conta. as informações são da http://www.bbcbrasil.com. nosso cotidiano foi invadido por metálicas metáforas bélicas, metáforas de doenças, como por exemplo disse susan sontag durante a ocupação do vietnã : "o branco é o câncer da raçaa humana". logo ela que sempre lutou contra o uso indevido desta figura de linguagem. fotografias, publicidades e corpos de texto (outra metáfora) vêem banalizando e glamourizando a doença como no passado foi feito com a tuberculose.
valorizar a palavra e seu sentido como explicitado, por mais difícil e oneroso que nos seja é o que nos permitiré um pouco de lucidez e entendimento do que realmente está a acontecer com o mundo. desvalorizar as palavras e seu peso sobre nossas fantasia nos fará cada vez mais não entender a realidade e co-participar dos atos hediondos e cruéis que são praticados cotidianamente com o aval da nossa apatia.
Dezenas de milhares de pessoas morreram nos últimos dois anos vítimas da seca no sul da áfrica .muito mais que a seca matou há dez anos.
Essas pessoas foram vítimas da escassez de comida. Elas foram também, direta ou indiretamente, vítimas do HIV e da Aids.
A seca matou tantas pessoas, principalmente na Zâmbia, em Moçambique, Malauà e Zimbâbue, porque a natureza cruel da Aids mata ou deixa inválidos justamente os mais produtivos, quando a sociedade mais precisa dessa força de trabalho.
Maioria de pesquisados acredita que Aids não mata
Uma pesquisa realizada a pedido da BBC em 15 países revelou que 61% dos brasileiros entrevistados não acreditam que a Aids e o HIV possam provocar a morte.
O Brasil foi o país que mostrou maior ignorância das conseqüências da Aids para o ser humano, de acordo com a pesquisa, apesar de terem morrido 8,4 mil brasileiros em consequência da Aids em 2001, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). No México, 31% dos entrevistados disseram duvidar de que a doençaa seja fatal e, nos Estados Unidos, esse número foi de apenas 2%.
fonte:http://www.bbcbrasil.com
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