erros de semântica é o blog de mauro lima. um novo amigo virtual, que me alimenta de conversas interessantes e, sem piedad,e critica meus textos e facilita que eu os melhore. dele é este poema,
PÓS NEXIUM
Espreguiça o campo da noite escura,
Estrelas reluzindo em torres de concreto
Incertos da beleza que procuram,
Derrubada e esquecida atrás de uma cômoda.
Madrugada afora as estrelas riem do seu infortúnio
Um doce Eldorado que me é negado
Atado à vastidão deste vale infinito
Acorrentado à serena e inefável noite escura
Monotonia redunda em ondas elétricas,
Nos copos de cerveja,
Aonde quer que se veja.
Nos ônibus, nos hospitais,
As mesmas faces, os mesmos ais,
A dor monótona da dor de dente
E o grito fingido de um orgasmo ardente.
E como falar de tudo isso é monótono
Vagueando ao som de uma garrafa vazia
Pensamentos esparramados pelas esquinas
De uma noite monótona, de silenciosos gritos
E urros dissimulativos de uma verdade cerrada,
Derrubada e esquecida atrás de uma cômoda.
Se o leiteiro se apressar, talvez o amante ele encontrará
E o jornaleiro as notícias trará,
Indignando-se com o porquê
Da monotonia lavada, esparramada, escoada ao bueiro,
De palavras insanas e vomitadas
Gritos que ocuparam garrafas
E escreveram cicatrizes nos hospitais, outros ais,
Amantes sem rosto, um gosto de desgosto,
Caído, esquecido atrás de uma alvorada.
Estrelas reluzindo em torres de concreto
Incertos da beleza que procuram,
Derrubada e esquecida atrás de uma cômoda.
Madrugada afora as estrelas riem do seu infortúnio
Um doce Eldorado que me é negado
Atado à vastidão deste vale infinito
Acorrentado à serena e inefável noite escura
Monotonia redunda em ondas elétricas,
Nos copos de cerveja,
Aonde quer que se veja.
Nos ônibus, nos hospitais,
As mesmas faces, os mesmos ais,
A dor monótona da dor de dente
E o grito fingido de um orgasmo ardente.
E como falar de tudo isso é monótono
Vagueando ao som de uma garrafa vazia
Pensamentos esparramados pelas esquinas
De uma noite monótona, de silenciosos gritos
E urros dissimulativos de uma verdade cerrada,
Derrubada e esquecida atrás de uma cômoda.
Se o leiteiro se apressar, talvez o amante ele encontrará
E o jornaleiro as notícias trará,
Indignando-se com o porquê
Da monotonia lavada, esparramada, escoada ao bueiro,
De palavras insanas e vomitadas
Gritos que ocuparam garrafas
E escreveram cicatrizes nos hospitais, outros ais,
Amantes sem rosto, um gosto de desgosto,
Caído, esquecido atrás de uma alvorada.
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