terça-feira, julho 06, 2004





queridos, obrigada pelos sentimentos. fernando victor, filho reencontrado , recebi suas preces; sérvio, meu querido, foi estranho, porque eu estava perdida realmente, sem conseguir encontrar a escada; minha especial e maravilhosa eliane estoducto, vamos nos encontrar, tenho certeza, mas preciso curar esta gripe que me abateu; márcia maia, você sabe o tanto que ela precisava deste descanso!;
benno que lástima não poder ler mais teus escritos, repensa menino sobre esta decisão. é realmente uma lástima; que belo colo helô, obrigada; graça , geórgia, mirian, quando um pensa no outro positivamente recarrega as baterias do mundo; manoel carlos,um abraço, meu amigo: pato, obrigado, filho, saudades; mariza,eu sei, beijos.


mamãe morreu dormindo, com uma das filhas ao lado. foi velada em casa onde lembramos do quanto ela suportou, morreendo de rir, das traquinagens dos filhos sempre muito bem humorada; das rodas de violão quando ela tocava e cantava para nos fazer adormecer. e assim a acompanhamos até a nova casa do corpo enquanto ele se torna em pó : cantando as filhas, acompanhadas pelas netas ao violão. de sara, minha mãe, estavam presentes três gerações , quase quatro: filhos, netos , bisnetos que, em breve ,casarão. ela foi embora, por assim dizer, no dia do aniversário de aline,sua neta, e quando bia, em potugal, soube que estava grávida. no mesmo instante convivemos com a partida e a chegada.

não podemos saber o grau de sofrimento de alguém com o mal de alzhaimer porque há uma degeneração do tecido cerebral e o doente perde qualquer possibilidade de expressão verbal. em pouco ele sequer se move, e parace não perceber a mão que afaga seu corpo ou uma mosca que pousa. não é somente confusãoou ausência de lembranças. a memória esquece como falar, andar, comer e, por fim, respirar. a vida é torna-se vegetativa. podem ser diferentes os sintomas. no último ano, minha mãe foi acometida por convulsões que precisavam ser controladas ao máximo, mas que ocorriam. alguns morrem sem experimentar as convulsões. pequenas isquemias sobrevêem. mas as crises superadas, sem que se percebesse qualquer rito de dor em sua face, ela voltava a sorrir. sorria sempre. não foi uma doente impertinente. muito pelo contrário.

o mal , segundo as pesquisas, surge aos 65 anos de idade, mais ou menos. é genético. parente próximo da doença da bipolaridade. os erros, ou desvios genéticos são semelhantes. para quem tem parentes com o mal é conselhado muito exercício mental. ainda não há cura para o mal. surgiram algumas drogas recentes para estabilizar o mal.mas apresentam efeitos colaterais e seu uso está sendo desaconselhado

consultar: mal de alzhaimer http://www.villafiorita.org/alzhaim.htm


amanhã volto para niterói. depois, como aprendi com minha mãe e avós, uma família matriarcal, a vida continua. mancando, até aprender o novo passo.

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