cansei do em vão. cansei de desistir. nós não oferecemos nossa vida à
aldeia global para ver os sonhos , os desejos, até as utopias, que seja,
por um mundo melhor tranformados em aceitação e desistência.
o que foi feito de mim? o que foi feito de nós?
eu amo meu cachorro, até os que morreram, e com eles o gato sempre conviveu em paz. dormia com eles.
que droga de humanidade é esta em que não podemos encontrar nunca o outro? neste momento em que fugimos ou vivemos na virtualidade e o mundo real mais se aproxima do absurdo do inaceitável, mais nós o engolimos com
tranqüilidade pensando: o que podemos fazer se tem de ser assim?
em nossa sala sentam ao nosso lado levados pela televisão o genocida, o traficante e com ele matamos nossos filhos; nossos sonhos e a esperança vencida tomba. e nada, nada, absolutamente nenhum destes atos desvairados nos sufoca a garganta.
nos tranformamos em quê? como permiti que isto acontecesse comigo? como
compactuo com estas tantas pessoas que acumulam posses e para quem o mundo é jugado pela mais valia, pelo custo benefício? estou podre.
é o momento de parar de falar , só falar, e lutar também. estou arregaçando as mangas. aqui será minha trincheira. sou jovem e posso mudar o mundo. sou idosa para saber quais pedras podem ser trocadas, porque acumulei o benefício do tempo. eu amo meus amigos, eu me amo. e em nome de minha humanidade, basta.
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