hoje, como há vários dias, fui tirar sangue para exame. o bom é que tomo o café na padaria santa clara. o dia azul, sem nuvens. uma raridade. uma felicidade imensa saber que a vida é ótima, que ainda vivo , sinto o perfume da manhã impregnado de cipreste e eucalípto, de café coado, de ruas adormecidas, portas de lojas corridas. todo dia, todo santo dia, faço sempre igual, como na música do chico; levanto às seis da manhã, pego o carro, não estou dirigindo, me guiam, ligo o som, quero sons fáceis, talvez bobos, livros de maigret, pouca poesia, pois sôfrega bebo a da vida.
hoje o bioquímico deixou-me fotografar seu talento. nem sinto a picada. mão leves.
tenho saudade dos amigos. eu os amo . a todos. mas a luta continua.
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