marjô e seus cavalos II
marjô é de bagé, do rio grande do sul. nasceu na querência gaúcha. veio para caxambu influenciada pelo malba tahan o escritor, dentre outros livros, de "o homem que calculava".
"a querência é mais que um lugar, é um sentimento explica ela", sou livre como meus cavalos. conheci a vida do galpão, onde os homens trabaham a terra e a criação de overlhas e gados. a crina dos meus cavalos levam notícias da liberdade e seus olhos são humanos, não são os cavalos criolos do sul, são cavalos que criei com um pouco de cada um. quando saí do curso de arte deixei lá o que aprendi, preferi desaprender e encontrar meu caminho. emociono-me em saber que no japão estes cavalos são tão queridos.
ah, está vendo este são jorge com a lança apontada para o drgão? eu o fiz em estilo medieval e em bizantino. mas pensei preciso de força, sou tímioda. coloquei unhas na borda inferior destes entalhes para herdar a força do dragão e com ela eu vivo. me espanto em saber que o japão gosta tanto demeus cavalos."
mas não há por que sentir espanto, marjô, eu lhe digo. os cavalos chineses são assim , patas grossas, cheios. lembram os seus. interessante que ela perdeu a fortuna nas patas dos cavalos. e estabilizou sua vida com os cavalos que entalha.
marjô trabalha seus entalhes em 3d , ou seja em três dimensões. ela criou esta perspectiva.
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