segunda-feira, abril 11, 2005
montanhas da mente
José Roberto O'Shea foi ao rio assistir à montagem de "O Conto do Inverno" de willian shakespeare, peça que traduziu para a editora iluminuras e encenada em Petrópolis pelo grupo Atores de Laura; direção Daniel Herz).
" montanhas da mente" é uma das últimas traduções do josé roberto estudioso e tradutor de shakespeare . morou na inglaterra todo o ano passado . o tema é montanhismo, acho que vocês vão gostar muito.
ou se lê o original ou boas traduções. as traduções de josé robeto são primorosas. dentre outras obras traduziu as de harold bloom e shakespeare para o português, além de flanery o'connor sobre quem fez sua tese de doutorado.
marta conclui a tradução de "O Rosto da Guerra" (título a ser confirmado). e assim a vida retorna ao lesco-lesco . temporada em caxambu e o trabalho em floripa. quando o verão renascer eles retornam.
"Três séculos atrás, as montanhas eram consideradas uma paisagem hostil, a ser evitada a todo custo. Como explicar então o fato de, hoje, milhões de pessoas serem atraídas para elas a cada ano, muitas vezes arriscando a própria vida e a de outros? Como o montanhismo passou a exercer um poder tão estranho, e por vezes fatal, sobre a imaginação humana?
Por meio de uma inventiva mistura de história cultural e relato de aventuras, o inglês Robert Macfarlane examina em Montanhas da Mente como a percepção desses cenários selvagens pelo homem se transformou. Em um texto multifacetado, o autor descreve os progressos da geologia, os milagres naturais que levaram os primeiros exploradores ao mundo elevado das montanhas e o encantamento das grandes alturas. Macfarlane apresenta também os diversos personagens que contribuíram para a dramática reavaliação das montanhas no imaginário humano: sábios vitorianos, cosmogonistas da Renascença, os primeiros geólogos, assim como exploradores e escaladores entre os quais o mítico George Mallory, jovem montanhista britânico morto no Everest em 1924. Nascido em 1976, o autor cresceu cercado pelo folclore das grandes alturas; seus avós eram exímios escaladores. Aos 12 anos, leu o célebre e chocante relato da expedição do francês Maurice Herzog ao monte Annapurna, no Himalaia, e foi fisgado. Desde então, o próprio Robert já escapou da morte algumas vezes em expedições a gigantes gelados. Essa experiência pessoal fez dele um observador privilegiado da evolução das montanhas."
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