terça-feira, junho 07, 2005
poste de niterói, lembrar marly
cd bodas de vidro, de marília medalha valeu, marílila
Esther amiga,
Enviei para tua Cx. Postal via Sedex na sexta-feira.Me disseram que chegaria até hoje - terça.
Até a faixa 11 é da Niterói Disco, as outras foram gravadas praticamente em casa. "Bodas de Vidro" marcou para mim o final de um amor que durou quase 12 anos. Foi muito forte, bonito e corajoso. Coisa rara nas gerações de hoje!
Espero que você goste. Nossa irmã Marly aprovou, de coração.
Abraço,
Marília
e chegou hoje, terça-feira. obrigada, marília. caminho no cd, de mãos dadas com nossa irmã. beijos.
um poste em niterói caminha. poste antigo de ferro que carrega fios de energia e de telefone. às vezes estaciona como um navio de cracas grudadas ou um carro antigo que ganhou vida própria de tanto conviver com o motorista e resolve seu destino a cada paragem.
pode estar em pendotiba, saco de são francisco , pois o meu são francisco sempre tem saco, em camboinhas, itaipú, icaraí, passa pelo centro da cidade em visita à antigos sebos, impertinente esquece-se em frente ao gold star na rua da conceição a ouvir pimentel; no valonguinho, na miguel de frias ou em santa rosa, olhar calmo na ladeira da viterbo, no campo de são bento na estrada fróes. em muitos momentos queda-se na charitas. ah, tenha caridade! lá perdi os olhos e a juventude sonhou nos cavalos soltos que pastavam na areia.
marly medalha poeta
por lá até neil sedaka, que levei para conhecer niterói, se apaixonou. almoçamos no lido. mas espere.... ninguém lembra de neil sedaka? deixe para lá... está na ativa, se não me engano, mas brilhou no passado. petit paris, onde revoluções foram sonhadas. aldeia curumim.
no sábado passado em conversa com amigos olhava o mar e dissemos que o que nos definia de primeiro é que éramos filhas de beltrano e sicrano, depois e finalmente, depois de sermos a tal mãe de nossos filhos nos tornamos a do blog tal. pois é.....
marly em 1944
hoje marly medalha poeta, amiga irmã, me é trazida por fotos que sua irmã cantora marília medalha de são paulo me envia . além do cd "bodas de vidro e outras bodas". de saída uma composição de márcio proença e paulo cezar pinheiro, "poeta". e dulcinéa pilla, em "cassorotiba"; "na tarde" composição de marília e vera coutinho., depois marília canta "vejam só" de marcio proença e gianfrancesco guarnieri .
lembra, gina, sentávamos no cais em frente ao "maria torta" em tardes vagas sentindo a paisagem, o anoitecer no saco, e marly ao piano acabava de fazer a música para a letra em que cantava minha sobrinha priscilla recém nascida. compasso de histórias de vida. veiga, bel, anibal, carmen da silva, claudio, vânia, suely... não esqueci de ninguém, só que o ror tropeça na saudade.
encerro a manhã com marília medalha cantando "andei numa saudade" composição dela e de márcio trigueiros. "de são paulo te vi tão serena...
...niterói tão profundo na alma/ niterói tá riscado na palma/ icaraí, icaraí
...icaraí, tem água escondida , marly...
viu lucas , do ponto e vírgula e suely do blogueira dos enta e yasmine? a vida continua a ser escrita, agora com vocês também. lagoa, o mar sempre na beira e o sereno que levanta do sal e deságua sobre nós.
não te falei, sue, que a descida da serra curaria a gripe? curou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário