sábado, julho 23, 2005





ao servio, com carinho, um texto de ana laura diniz que gostaria de ter escrito


nova paixão, de uns, eterna para outros


recolhido no mão na cumbuca escrito por ana laura diniz



ORQUESTRA EKTOPLASMA - "e aí, véi?", como diriam meus primos mineiros - "ih, fííí, tem base do que é iss véi?". bom demais. e bota bom nisso!!! não sei nem dizer o número de horas que fiquei em frente ao micro ouvindo (e vendo) repetidamente as músicas e os clipes. anote aí. passe a mão no mouse e clique. RADIOELEKTROLA. ainda ouço enquanto aqui escrevo. e sei que farei isso ad eternun. veja, ouça, se lambuze e delicie. se não entender pinóia, dane-se, dance, ria, se emocione, faça de tudo, apenas no stop. salve servio tulio & cialtda. sabe-se lá o que é viver sem música??? deus, alá, buda, saravá.

acredito em olhar
mais que sorriso e palavra
vejo fundo, navego
longe
até que o vento a porta abra


vixe. batatinha quando nasce se esparrama pelo chão... parece trazer mais significado que essas minhas palavras.
tento outra daqui a pouco. antes, no entanto, me emociono e teletransporto para um lugar que não digo... estou de mãos dadas, vejo e sinto... com Irgendwo auf der Welt ao fundo... ah, vale mais de um suspiro... e volto à terra com a nova versão d'o romance de uma caveira, de alvarenga e ranchinho.

mal sabia que a morte
lhe fazia um carinho
na tez rugosa a foice
é pena de pergaminho

amargo dia faz noite
estrela vira caminho
pra muito depois da ponte
um passo sempre sozinho

retomo. sem beber, vibro com o desencapetamento da radio e televisão e borro as calças com as muçulmanas. um drink, por favor! gargalhadas de uma tímida espalhafatosa para a casa que já nem mais estranha. me empolgo com tudo que tem vida. significado.

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