domingo, julho 31, 2005
do cóccix até o pescoço
ute lemper-illusions
viva la voce foi o link de ópera que a helô me deu depois que comi uma feijoada receitada pelo pedro nava. já tem tempo. e o tempo passou mais ainda. a gripe renitente não me abandona, resolveu fazer de mim sua morada. finge que vai e volta. e fica. meu filho diz que injeção de frademicina é para levantar defunto e que mais de quatro é risco de vida, estou na terceira e melhoras, nenhuma. ontem ainda levei um tombo. sabe destes tombos em que você despenca por inteiro? foi assim. chegou visita. chegou tróia, a égua. fui receber, desci pela grama molhada, uma ladeirinha de nada. as pernas foram para cima, do cóccix ao pescoço chafurdei no chão e o pior, a nuca foi junto. ouvi direitinho os miolos espalhando lá por dentro da cabeça.
a boina segura os miolos que temo ainda escorram. eita dor de cabeça ainda!
vou contar; desde que passei por uma placa que diz entrada para boca do mato, na direção do recanto da mata, ando caranguejada assim. sei que nada tem a ver com tia zulmira e primo altamirando, gentes finas, que não desejam mal, mas podem estar precisando de companhia, é o que tenho pensado. depois deste tombo, com a cabeça ainda em dores, estou de pé desde as 4 da matina pois dormi ainda de tarde por ordem do médico que está de férias num lugar lindo aqui de minas.
uma coisa me fez feliz com este tombo: não tenho osteoporose, caso tivesse estaria em cacos.
helô, tem o que demora para chegar; mas chega.
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