greice

greice




olha, nem sei se o nome dela escreve assim. foi por causa do espanto . aí a gente fica sem perguntar o que deveria.

saí do restaurante e fui em direção ao hotel glória para o congresso da anpocs. tudo bem. em frente ao correio ouço alguém me chamar como se fosse uma conhecida de há muito tempo. ela ainda estava descendo os degraus do prédio. olho e a conheço realmente, mas não a conheço. o sorriso terno e tímido. é ela. greice.



-sou amiga da fal, ela diz.

fal, este mundo é redondo sabe por que? de tanto as pessoas dar a volta nele e retornar ao mesmo ponto, onde todos se encontram e, o mais engraçado, o bonito é que é uma ligação via internet. a www que realmente recupera o que há de melhor no ser humano. sempre acreditei nisto. a gente pode expressar amor, amizade, e até ódio , sem culpa.

fal, te devo mais esta. a greice é ótima e vizinha cá de casa, mora , sabe o loteamento em frente, lá na colina, o jardim das nações? pois é, ela mora ali, de frente para cá em casa.



o marido é um português bonito, com um rosto conhecido também. não. eu nunca os vira. foi a primeira vez, mas parece que os conheço desde sempre, graças ao amor que eles sentem por você. eles conhecem nossos cavalos, da casa deles dá para vê-los no pasto.

o marido chama lino e o filho estava dormindo na cadeirinha do neném. olha a foto deles aqui.



foi , é por tua causa, fal.

pena que eles estão já de partida para portugual. mas quem sabe, o tempo ajuda e eles ficam até novembro, quando você virá. é o desejo deles.

se é a casa que penso, dá para abanar a mão e dizer oi, como vai, para ela.