terça-feira, março 16, 2004



ir ao encontro do presente, antecipar o futuro e pressentí-lo repetido no passado. é isto. não há retalhos para tantos remendos. sabe manoel? este esperar por uma solução seja aqui ou lá não concateno. a espera nos torna amorfos, não é mesmo pato? ficamos acabrunhados com a sensação de inutilidade vazando os poros. tens razão, eliane.

não é esta a vida que pretendíamos. não é este o mundo com que sonhávamos. estimei que houvesse no humano mais competência para preservar seu patrimônio: a vida. acredite luiza que já ousei sonhos. de um planeta com verdes, águas limpas, nenhuma queimada, sangue não regando a terra. você também deve ter pretendido isto, não é adade, adelaide?

e sem saber porque, já reparou helô, nos precipitamos como loucos em busca do holocausto, do apocalipse. palavras. palavras. o que são elas a não ser a inversão de si mesmas? já repararam que até o maniqueísmo, o bem e o mal que herdamos como atributo divino não existe mais neste mundo? tudo bem paulo, sei que este é um simplistmo para explicar e dividir o mundo em céu e inferno.

e não existe porque? me responda mariza, marizoca do meu coração, me explica o que é bem ou bom ou o que é mal ou mau? eu digo, apressada que sou; os valores se perderam no emaranhado de conceitos cunhados pela publicidade. e entra também o lance de que cada um interpreta como lhe interssa a leitura do fato. veja bem , a destruição das torres gêmas foi um mal ou um bem? e a guerra do iraque? e as explosões da espanha, e o gás sarin no metro de tóquio? e a inflação? o vietnã! o monóxido de carbono; os carros que consomem gasolina que é preciso ser retirada da terra à preço de banana e rende fábulas para meia dúzia e empregos para milhões e causa o efeito estufa- ajuda- e nos leva aos confins do mundo.

e destes confins trazemos sars, aids, ebóla e alguma novidade que amplia a visão. amplia? será? ando com tantas dúvidas neste mundo de certezas absolutas, sabe? a questão já não é ser ou não ser . que estranho. nem sei se existe questão. mas como ser me desconheço. por isto é inócua a pergunta. prefiro sentir assim: estou? estou aqui neste momento quando conversamos ou

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