hilda hilst
mas a vida passa
silente sobre nós
sem dar um pio
a mesma ardida brasa
que se abraça à vida
e de repente, estio
amores rasos e fendidos
de verso júbilo merecido
a face esbelta
no tropel das rugas
desta fotografia
bebe vinho fuma o vício
bronzeia o arder
de tão ousada pele
na memória de outros corpos
e de vozes apreendidas
paráfrase da fogueira
de uma estrela que veste asa
estórias de espaço, haja tempo...
para tanto verso...
e a lareira apagada às suas costas
quem diria?... é metáfora.
hoje, quando soarem os carrilhões batendo as 24 horas, na rádio mec fm, no programa rádio escuta da lilian zaremba, hilda hilst será capturada pela poesia.
outros poetas estarão por lá, costurando com ela. além de um texto de sóter de araujo frança do batata patética .
liliam zaremba: rádio mirabilis
rádio mec: rádio mec
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