terça-feira, março 08, 2005



ei tia, chega pra lá!






na verdade, na verdade, talvez tenha sido uma enorme besteira. como considerar-se liberta, independente neste mundo em que todos somos escravos?

o que as mulheres ganharam? mais responsabilidades, trabalhar para ajudar no sustento da casa, apesar de ganhar menos do que um homem na mesma função. voltar para casa e cuidar dos filhos, da empregada (quando tem. ou fazer a comida de hoje e a de amanhã, passar a roupa e lavar, encerar a casa), zelar pelo marido, prover de alimentos a geladeira, resolver problemas de escola, ensinar o dever para a criança, e depois disto tudo ser amante, cúmplice, companheira, manter o bom humor e nunca reclamar das atribulações do dia.

ah! ela pode assistir ao "monólogo da vagina", votar e ser votada e .... e...... mas perdeu as capas estiradas sobre a chuva, o lugar sentada no ônibus, mesmo carregada de compras, a preferência. hoje como todos, menos ainda pois por todos não é respeitada é só uma mulher, que se fosse mundo seria catalogada como de quarta qualidade.

ei tia!.. que droga, mulher no volante... sabia... só podia ser mulher...

na próxima vida, se é verdade o que dizem, quero ser pássaro, peixe, cachorro, gato, cavalo. pelo menos não terei ilusões de que sou humana e como tal ocupo o topo da escala evolucionista de onde depredo o planeta.

no entanto quero guardar em mim a lembrança de que liberdade das campinas e das pradarias é simples geografia e dialética histórica. também filme de holywood dirigido por jonh ford


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