quarta-feira, março 30, 2005






sobre a água, a guerra que está por vir e nossa rendição antecipada


diz manoel carlos pinheiro do, do agrete :

"Depois da guerra pelo petróleo, seria a vez da guerra pela água;

mas, no caso do Brasil, primeiro da lista em recursos hídricos, o governo já

entregou tudo às transnacionais; no vulgo, arriou as calças sem nem

negociar."


pois é. manoel. recebi do carlos alberto teixeira no dia 22 a notícia da

entrega da amazônia. fernando henrique cardoso já havia liberado por

decreto lei o uso de nosso subsolo para quem o deseje explorar, desde que

seja entrangeiro.

talvez, para negociar com o fmi o nosso não mais acordo, tenha sido este o

preço a entrega por escrito da amazônia para consagrar o que o mundo inteiro

já sabia.

amigo, estamos banidos do solo onde nascemos. esta é a dura realidade.

a matéria que veio pela goldenlist segue abaixo:


1º tempo:
22/11/2002 - 21h36
Oito países criam Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
da France Presse, em La Paz (Bolívia)


Os ministros das Relações Exteriores do Brasil e sete países sul-americanos fundaram hoje na Bolívia a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), que visa "elevar as condições de vida dos habitantes da região em harmonia com a proteção do meio ambiente".
Segundo a Declaração de Santa Cruz, cidade sede do encontro, Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Equador se comprometeram em sustentar a Otca "mediante o envio de recursos financeiros e tratamento prioritário no âmbito das administrações nacionais, das ações relacionadas aos programas e projetos estabelecidos entre as partes", seguindo uma visão ecológica.
A criação da entidade foi realizada na abertura da 6ª sessão do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), principal instrumento de políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável dos territórios amazônicos.
Os ministros ratificaram o compromisso para adotar medidas apropriadas para cumprir os "objetivos da Declaração do Milênio [da Onu] sobre as metas de desenvolvimento ambiental sustentável'.
Também reconheceram a implantação de políticas de desenvolvimento sustentável em ecossistemas de montanhas e seu valor para a manutenção da bacia amazônica.
Na Declaração de Santa Cruz, os representantes sul-americanos apoiaram o processo de Tarapoto, cidade peruana onde em 1995 foram aprovados 12 critérios e 77 indicadores sobre a utilização dos recursos naturais em benefício aos Estados signatários do TCA.
Além de oficializar o tratado, os ministros apoiaram uma comissão especial de combate às doenças epidemiológicas e endemias, além de melhorar as condições de saúde na região, que conta com 22 milhões de pessoas.
Com uma extensão de 7,3 milhões de km², a bacia amazônica tem 20% da água doce do planeta, um recurso cada vez mais escasso e cobiçado, e conta com uma enorme diversidade biológica.
Neste encontro, que será encerrado hoje, os representantes dos oito países da região também decidiram que a Otca terá sede permanente em Brasília.



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2º tempo:



Agreement Promotes Sustainable Development in Amazon Basin
Accord aims to raise regional living standards while protecting resources


By Eric Green
Washington File Staff Writer

Washington -- A new agreement among eight South American countries has been signed to promote sustainable development of the Amazon Basin's resources, the Organization of American States (OAS)says.

The OAS said in a January 27 statement that it signed the agreement with the Amazon Cooperation Treaty Organization (ACTO) to promote better water quality standards, protect forests, conserve biological diversity, protect indigenous populations, improve health care and education, and cooperate in such areas as transportation, electricity and communication.

The agreement carries out provisions of the 1978 Amazon Treaty that encompasses more than 7.8 million square kilometers and a population of over 250 million people. That treaty called for a joint commitment to cooperate in managing the world's largest freshwater river basin network, containing one of the world's most important areas of biological diversity, a term which describes the number and variety of plants, animals and other living organisms.

Signatories of the Amazon Treaty are Brazil, Bolivia, Peru, Ecuador, Colombia, Venezuela, Guyana and Suriname.

OAS acting Secretary-General Luigi Einaudi praised the new agreement, calling it a "practical program" that would promote shared interests among the South American nations. Einaudi said "one of the great challenges of countries and their people is to balance the urgent demands for economic growth and development with sustainable management."

ACTO Secretary-General Rosalía Arteaga, who signed the accord on behalf of her organization, described the agreement as a "mechanism to promote sustainable development and fight poverty while seeking to lift the standard of living of the region's population."

Arteaga, from Ecuador, expressed concern about threats to the Amazon region's biodiversity unless it is protected.

"Anything we do in the Amazon affects climate change, and influences tsunamis in Asia. It affects the entire world," she said.

The U.S. Agency for International Development (USAID), through its program to assist countries in the Amazon Basin, has been involved in helping to identify, promote and adopt policies for sustainable land use and forest conservation in target areas.

One program developed by USAID is an initiative to fight illegal logging in developing countries in the Amazon Basin, as well as in Central America, Africa and Southwest Asia. The initiative includes combating the sale and export of illegally harvested timber and fighting corruption in the forest sector.

USAID says illegal logging destroys forest ecosystems, robs national governments and local communities of needed revenues, underprices legally harvested forest products on the world market, finances regional conflict and acts as a disincentive to sustainable forest management.

The World Bank estimates that illegal logging results in annual losses of $10-$15 billion in developing countries.


Created: 28 Jan 2005 Updated: 28 Jan 2005


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3º tempo:


Washington anexa la Amazonia: las cancillerías latinoamericanas se duermen (I)

Heinz Dieterich

Rebelión



1. El avance de Washington

El 28 de enero del presente, en Washington, D.C., la Secretaria General de la Organización del Tratado de Cooperación Amazónica (OTCA), Rosalía Arteaga, y el Secretario General Interino de la Organización de Estados Americanos (OEA), Luigi R. Einaudi, firmaron un acuerdo sobre “Manejo Integrado y Sostenible de los Recursos Hídricos Transfronterizos en la Cuenca del Río Amazonas”, que constituye un nuevo paso trascendental de Washington hacia la apropiación final de la Amazonia.

En una primera etapa, la OEA administrará 700 mil dólares del Fondo Mundial para el Medio Ambiente, conocido como GEF, Global Environment Facility, y dará apoyo técnico. La OTCA coordinará regionalmente el proyecto. El tratado tiene el objetivo de desarrollar un “modelo de gestión del agua”. Considerando que más del 20 por ciento del agua dulce del mundo se encuentra en la Amazonia, en la cuenca de agua dulce más grande del mundo, y que el área abarca una superficie superior a los 7.8 millones de kilómetros cuadrados, ese acuerdo con fines paradigmáticos es de importancia histórica.

El Acuerdo no se limita, sin embargo, al vital líquido. Prevé también proyectos en los áreas de medio ambiente y salud, protección del medio ambiente e integración económica y conservación y gestión sostenible de la biodiversidad. Fuera del engorroso discurso diplomático-jurídico, las cláusulas más preocupantes del Acuerdo son las siguientes.


2. El Acuerdo Arteaga-Einaudi

“1.1. Las Partes cooperarán recíprocamente en aquellos asuntos que sean de interés común dentro de sus esferas de competencia y de sus respectivos programas de actividades. Particularmente, las Partes cooperarán en proyectos relacionados con las siguientes actividades:

e. Apoyar el desarrollo de trabajos conjuntos en la ejecución de las áreas programáticas de acción y compromisos prioritarios contenidos en el Plan Estratégico 2004-2012 de la OTCA aprobado por la VIII Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores de los Países Miembros el pasado 14 de septiembre de 2004, y el Programa Interamericano para el Desarrollo Sostenible 2004-2007 de la OEA.

1.2. Para efectos de esta cooperación, si fuere necesario, las Partes celebrarán acuerdos suplementarios conforme a los lineamientos establecidos en este Acuerdo.

3.2. La SG/OEA y la OTCA también podrán financiar aquellas actividades o proyectos que estén siendo ejecutados por alguna de ellas, sin perjuicio de la contribución o participación de otras organizaciones o instituciones.

4.1. La dependencia responsable dentro de la SG/OEA de coordinar las actividades de la SG/OEA, según este Acuerdo, es la Oficina de Desarrollo Sostenible y Medio Ambiente (en adelante OSDE), y su coordinador es el Director de la OSDE, señor Scott Vaughan.

4.2. La dependencia responsable dentro de la OTCA de coordinar las actividades de la OTCA, según este Acuerdo, es la Dirección Ejecutiva de la OTCA, y su coordinador es el Doctor Francisco Ruiz Marmolejo.

4.3. Los coordinadores definirán las directrices generales de los proyectos a desarrollar…

4.4. Todas las comunicaciones y notificaciones que se deriven de este Acuerdo tendrán validez únicamente cuando…estén dirigidas a los coordinadores…

5.1. Las Partes se reconocen mutuamente los privilegios e inmunidades de que gozan en virtud de los acuerdos sobre la materia que sean pertinentes y los principios generales del derecho internacional.”


3. El gran triunfo de Bush

George Bush ha de estar festejando este acuerdo. Todas las fichas latinoamericanas caen como dominós, facilitando la apropiación de la Amazonia, la regionalización del Plan Colombia y la destrucción de los movimiento sociales del área.

El primer paso fue la colocación imperial del Coronel rastrero Lucio Gutiérrez en la presidencia del Ecuador, en enero del 2003. El segundo paso la colocación de la candidata de Gutiérrez, Rosalía Arteaga, en el puesto de primera Secretaria General de la OTCA, en marzo del 2004, con el apoyo unánime de los cancilleres de los ocho países miembros de la OTCA, Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Guayana, Perú, Surinam y Venezuela.

El tercer paso se dio en la VIII Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores de los Estados miembros de la OTCA, en Manaos, Brasil, el 14 de septiembre del 2004, donde los delegados nacionales “celebraron la aprobación del Plan Estratégico” de la OTCA, elaborado por Arteaga, el cual define “los Ejes Estratégicos de Acción, las Áreas Programáticas e Instrumentos Operacionales para orientar las actividades de la Secretaria Permanente desde el año 2004 hasta el 2012”.

Habiendo sometido la Amazonia a un protocolo de inspiración neoliberal y neocolonial, (ver “América Latina: los cuatros intereses estratégicos de Washington y el papel de la FLACSO-Ecuador, en rebelion, la página de Dieterich, 16.10.2004), solo faltaba meter la Organización de Estados Americanos (OEA) ---el Departamento Colonial de Washington, como decía el Che--- en el proyecto de expropiación regional. Este cuarto paso acaba de realizarse con el Tratado Arteaga-Einaudi.

El punto 1.1 e del Acuerdo ratifica el “Plan estratégico” de Rosalía Arteaga; la cláusula 3.2 abre la Amazonia a “terceras instituciones”, y los párrafos 4.1 a 4.4 dan prácticamente carta blanca a un par de burócratas de la OTCA y de la OEA, para crear los hechos consumados que después ningún gobierno nacional podrá revocar.

Solo ha habido un punto de luz en esta oscuridad que se dio cuando el Ministerio de Ciencia y Tecnología (MCT) de Venezuela frustró una cábala entre el “Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo” (CYTED), de España, y el Consejo Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación (CONCYTEC) del Perú, que hubiera abierto las puertas de la Amazonia al subimperialismo español.

Todo lo demás es deprimente: con cancillerías de ocho Estados latinoamericanos que tratan a la Amazonia como si fuera el puesto de tamales de la abuela en la esquina de su casa, y no la región de materias primas estratégicas más importante del mundo con una extensión territorial equivalente al 73 por ciento de la superficie de Estados Unidos.

La ineptitud de esos aparatos diplomáticos, su falta de visión estratégica y de una doctrina diplomática latinoamericana a la altura de un naciente sistema mundial multipolar y del estatus de sujeto de la Patria Grande, son tan profundas que hay sectores que proponen que el imperialismo francés participe en la OTCA, a raíz de su colonia en Guyana (Departamento de Ultramar), supuestamente para “equilibrar la influencia de Estados Unidos”.

Esa posición, sostenida incluso por personajes de la diplomacia venezolana, refleja el neocolonialismo mental absoluto de estos funcionarios que no logran, ni les interesa, concebir el mundo sin la mano conductora de las potencias mundiales. La solución al problema de la Amazonia no es tratar de equilibrar el imperialismo estadounidense con el europeo, sino de mantener a ambos expoliadores fuera y formular un plan maestro de desarrollo latinoamericano-bolivarianista para esa región, con plena participación de los pueblos indígenas y de las fuerzas patrióticas latinoamericanas.


4. La subversión balcanizadora o el Destino Manifiesto del Imperio

El proceso de subversión balcanizadora que observamos desarrollarse actualmente en la Amazonia tiene sobradas antecedentes en la historia del imperio. El expansionismo intervencionista fue congénito a la elite estadounidense que liberó a las trece colonias de Gran Bretaña, hecho por el cual ha demostrado siempre una consumada destreza en apoderarse de riquezas y tierras ajenas, bajo la bandera del Manifest Destiny y modalidades muy diversas, entre ellas: la compra, con o sin amenazas militares, como en el caso de Louisiana y Alaska; la intervención militar directa, como en Puerto Rico (1898); la creación de una Quinta Columna interna, como en el modelo de secesión utilizado por James Monroe para separar a Texas del Estado mexicano (1829); la cooptación o el apoyo a un sector secesionista de la elite nativa, paradigma utilizado por Theodore Roosevelt para separar Panamá de la República colombiana (1903); el uso de resentimientos étnicos, históricos o diferencias religiosas, como en la balcanización de la Unión Soviética y, actualmente, la manipulación electoralista y callejera de “fuerzas de la oposición”, financiadas, dirigidas y mediatizadas desde Washington y las fundaciones de George Soros, para convertir las exrepublicas soviéticas de Asia Central en satélites estadounidenses.

La Amazonia puede ser comparada en términos de geopolítica y geoeconomía con la estratégica zona de Asia Central o con el Medio Oriente, de tal manera que toda diplomacia latinoamericana que no conceptualiza a la Amazonia como blanco de la subversión balcanizadora estadounidense, es simplemente diletante o cipaya.


fonte: - c.a.t. catalisando


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