alcione
hoje de manhã recebo email de ricardo augusto dos anjos:
Esther, você sabia da Alcione?
Lendo a LOU no lig jornal, ví/li com tristeza o
necrológio de sua amiga.
no jornal lig, dito por lou
No Parque da Colina, terça-feira, encontramos muita gente significativa de diferenciadas facetas da vida fluminense. Levavam solidariedade à família e as últimas homenagens devidas a Alcione Fernandes Baptista. E já se instalava o sentimento de saudade àquela que pranteávamos. Da extensão e profundidade dessa perda, teremos a medida a cada dia transcorrido.
Por tudo o que foi, fez, promoveu por dever profissional, mestra em Sociologia. Nascida na pequenina Pureza, Alcione, contudo, sempre demonstrou visão universal. Ela ia sempre mais além das obrigações pelo compromisso consigo mesma.
Com Cláudia Landim, sua colega desde a infância no educandário católico de Campos – Colégio Nossa Senhora Auxiliadora – manteve permanente companheirismo. Teve igual dimensão o relacionamento de Alcione com Ismênia de Lima Martins, à qual tanto ofereceu em colaboração profissional e recebeu de apreço.
Assim, ninguém melhor do que Cláudia e Ismênia para traçarem, de corpo inteiro, o perfil de Alcione Fernandes Baptista. De nossa parte, cá no LIG, trataremos de corresponder ao legado que nos passou a sempre provocativa amiga, torcedora da Mangueira e do Vasco, enquanto nós, da Vila Isabel e do Botafogo.
Já em matéria de gosto pelo chorinho, pela pesquisa folclórica e no sonho por Justiça Social, entre nós dava empate. A única diferença era a extensão de seu vôo, por sinal, já marcado pelo próprio nome ALCIONE, que no registro dos dicionários de Houaiss e Aurélio, é “ave fabulosa considerada pelos gregos de bom augúrio”. E também estrela: “uma das sete das Plêiades, da constelação de Taurus”.
Agora, para a eternidade Alcione Fernandes Baptista voou e “virou estrela no vasto campo do céu”.
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