quinta-feira, novembro 13, 2008

do mago de fernando morais ao paulo coelho: como transformar um livro de papel em livro de ouvir


do mago de fernando morais ao paulo coelho: como transformar um livro de papel em livro de ouvir










no mês passado, o mês quase inteiro, e início deste, vivi uma experiência interessante: roteirizei três livros escritos, publicados inicialmente assim, em papel de pegar,omago.jpg em áudio livros, letras de ouvir.

o primeiro livro foi o mago que radiofonizei em apenas 11 dias, 630 páginas.

inicialmente, enquanto o preparava ouvia a trilha do superman II. o fernando morais, autor do livro, que é a biografia de paulo coelho, usou como título do primeiro capítulo a chamada ; "é um pássaro? é um avião?" texto que era dito na abertura dos filmes de superman na década de 50.



no decorrer do trabalho ficou claro para mim que a abertura e o encerramento da obra deveria ter como fade-in a entrada dos cavaleiros na catedral, ou se fosse difícil de encontrar, a overture de tannhaüser de richard wagner.

troquei a trilha do superman, o que me reportou a niezstche, por tannhaüser de wagner. ouvia a obra, assim como ouvia bach, beethoven, brahms, conradin kreutzer, parsifal de wagner, a sinfonia doméstica de richard strauss, algum jazz , todas músicas em domínio público.

matemática é música, é linguagem. não há como criar em prosa e verso sem usar matemática. e foi isto que fiz, ancorada nas músicas, para conseguir o timming que desejava e que o livro pedia.


condutor karajan



no vídeo acima que capturei no youtube constatei que, na edição, não colacaram, nesta cena, em bg a cantata 205 de bach, como havia sugerido. pena.



sabia que josé mayer o leria e imaginava a voz dele enquanto pedia sotaques, várias mudanças de tom etc...
viajei.

estou doida para ver o resultado. o mago será lançado pela plugme, nova editora de audiolivros do brasil. empresa do grupo ediouro em dezembro. vamos ver.

tem aí uma série de wagner para quem o aprecia. nietzsche está fora disto, claro.

assim como em “um conto de natal”, o carol crhistmas de dickens, que foi interpretado por paulo betti, na cena em que baixa o espírito de natal em scrooge, por mais que buscasse, nada mais me parecia casar com o momento do que “pompa e circunstância” de elgar.

como disse viajei. é o que sempre gostei de fazer, mas na universidade precisava atender a outras prioridades como, por exemplo, conversar com ministros em brasília . que chato! que pena!







trumpets ópera staatsoper tokyo tannhauser

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