sexta-feira, março 29, 2013

ostras, curto e eu em mim

após 10 dias em florianópolis, na praia da armação, perdi o rumo do mundo. houve dias bem chuvosos e, nestes dias li o livro da isabel allende, os cadernos de maya. a menina drogada e sua convivência com o sub mundo não me impressionou. são histórias que se repetem. me reportava, ao ler o relato à vida de uma cantora que muito aprecio, marianne faithfull que foi casada com mick jagger, visitou o sub sub solo do mundo das drogas e ganhou uma voz grave e sofrida que muito me emociona. o que remexeu minhas entranhas foi a vida em chiloé, foi chiloé,um arquipélago no sul do chile onde maya passou a viver. além do clima interiorano da armação e da praia de matadeiros onde se chega apenas por trilha. no primeiro dia em que acordei em casa para ir ao banheiro bati com o rosto na parede. caminhara na direção do banheiro da casa onde maya ficara em chiloé. demorou para chegasse realmente em caxambu e nem sei se cheguei. mais de dez dias se passaram e ainda me pego ao sol na praia de matadeiros tendo na boca o sabor de ostras e do curto que um grego, dono de uma lanhouse, preparava divinamente com um café que ele disse comprar em belo horizonte, o estrada real. perfeito: no primeiro gole o sabor de gotas de chocolate e no último , idem. não sei por onde ando, sei que estou em mim, mas onde mim está é uma incógnita. "Café Gourmet desenvolvido pela empresa Fino Grão em parceria com o Instituto Estrada Real. Seu layout foi desenvolvido para expor fotos das regiões por onde passa a Estrada Real utilizando a metade superior da face frontal da embalagem e alternando a cada nova tiragem."

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