quinta-feira, setembro 15, 2005
"crônicas de quase amor"
em "o blog nas esquinas do cotidiano" publicado no condomínio brasil , escrito por fal azevedo, ardida que nem mentho , e que foi apresentado no sexto salão do livro de minas gerais, é um ensaio onde é explicado este companheiro nosso de todo dia.
lógico crianças que ela não leu as páginas digitadas. para começar a fal não lê nada que precise de fala; ela executa um improviso em forma de diálogo que tende ao monólogo. improviso ... pode ser, vejamos: a apreensão do coletivo no singular e sua concomitante trasformação em expressão plural. tudo bem? (mal, né, definições precisam ser simples. foi mal. errei! ) que tal esta: um desafio, que a partir do imperfeito faz a pelota atingir a meta, ou permite que o que ninguém tenha coragem de falar seja fraseado.. não é como trabalho sinfônico onde existe partitura a ser seguida com rigidez, mas (mal novamante e com excesso de ques). bem, improviso é fal; que é winton marsallis e bird, o charlie, na voz de billie. consegui?
sei, nada mais didícil que definições. once upon a time, li num livro da clarice lispector que, para ela, dar o nome às coisas era sentir-se alistada. ela falou mais ou menos assim. o sentido era este, não as palavras. mas como não se lista nem se alista fal, lyptus que convoca os alvéolos a dar conta do oxigênio, quero apenas informar que no dia 23 de setembro, a partir das 17 horas , ela estará se despedindo do livro "crônicas de quase amor" para lançar outro cujo nome só ela pode dizer.
taí o convite:
staccato gosto! muito bom!
improviso
poema e li tai po, traduzido por madan e haroldo de campos ( depois eu conto quem é madan. o haroldo, quem é contra o concretismo e a experimentação, sabe dele)
Nuvens
são
cambraias
Pétalas
tuas
faces
Brisa
que farfalha
nas varandas
altas
Cristaliza
orvalho
diamantes
de água
Se não posso
vê-la
nos píncaros
de jade
Sob a lua
ei-la
no pavilhão
de jaspe
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