segunda-feira, fevereiro 12, 2007

ode descontínua e remota para flauta e oboé X


ode descontínua e remota para flauta e oboé X

angela maria, com a voz que se perdeu em agudos , mas maravilhosa, canta do cd de hilda hilst e zeca baleiro a canção X de "ode descontínua e remota para flauta e oboé de ariana para dionísio".



gosto destas canções , ou melhor da música que o zeca baleiro fez para os poemas de hilda hilst, que mal viu o disco e morreu. têm um ar medieval, cortês, e me parece ver heleanor de aquitânia e sua corte ou mesmo artaud daniel, tendo em volta damas e cavaleiros de brocados , numa tarde fresca , plena de luz e verde e cores delicadas e da arte todas as nuances. imaginar nada custa, não é mesmo?

dos poemas, nada digo. da hilda apreciamos sua arte e o engenho com o lamento de ter ido tão cedo para algum lugar onde ,enquanto vivos, nunca estamos.

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