quinta-feira, maio 08, 2008

a mentira do passado tem não o mesmo uso no presente

a mentira do passado tem não o mesmo uso no presente


o show da dilma e o desconforto ( a cara dele é de peido, para falar a verdade) do agripino além do desmascaramento de fhc em entrevista na bbc, em 8 de outubro de 2007.


a ministra dilma esqueceu de falar em que houve um tempo, houve, passado, em que mentir era possibilitar a morte de um companheirto ou a sua, mas que hoje em dia, mentir é como trocar de calcinha após o banho. usa-se a mais confortável.

Efeito bumerangue

Eliane Catanhede

"A ministra Dilma Rousseff deu um banho na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. Também, pudera. A primeira providência da oposição foi destacar sua condição de vítima da ditadura militar e lhe dar palanque para um contundente discurso sobre seu papel na resistência à época.

Dilma lembrou que tinha 19 anos (19 anos!) quando foi presa, torturada e acabou passando dois anos na cadeia. Falou do quanto dura é a tortura e do quanto dói. Mostrou que mentir, nesse caso, era um ato de bravura, uma "honra". "Eu não tinha nenhum compromisso em dizer a verdade para a ditadura."

E aproveitou para uma estocada tão sutil quanto profunda contra o senador José Agripino Maia, do DEM, que tinha tentado colocar a ministra contra a parede, acusando-a de falar mentiras e de defender mentiras. Depois de falar da ditadura, da tortura, dos desaparecimentos e das mortes, foi no fígado: "E nós estávamos em campos opostos". Ou seja, ela na resistência a tudo isso. Ele, oriundo da Arena e do PDS, a favor.

A oposição encolheu, Dilma cresceu e passou a fazer um verdadeiro comício sobre as vitórias do país durante o governo Lula, do "investment grade" aos índices de desenvolvimento que se mantêm positivos há vários trimestres, ao aquecimento da indústria, à criação de empregos e até a programas específicos, como o Prouni e o Pronaf. Até comparou: no Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é campeão no combate à desigualdade social.
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Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.


a pergunta do senador agripino maia, do dem, ex pfl, ex arena. (não que ele tenha saído dos partidos citados, as agremiações partidárias é não aguentaram nas pernas)




resposta de dilma roussef


http://www.senado.gov.br/tv/noticias/quarta/tv_video.asp?nome=CO070508_7

sobre o dossiê



entrevista de fhc para a bbc em 8 de outubro de 2007.



obrigada, helô

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