quinta-feira, maio 08, 2008

vida severina


vida severina






Ficha técnica: Direção e Roteiro Debora Diniz e Eliane Brum | Direção de Produção Fabiana Paranhos |Edição Ramon Navarro | Finalização Ramon Abreu | Direção de Arte Ramon Navarro | Xilogravuras e Cordel J.Borges | Música-tema "A Semente da Dor e Sofrimento", de Mocinha de Passira O filme foi legendado para o Português, Espanhol, Inglês, Francês, Italiano, Japonês e Dinamarquês Sinopse: Severina é uma mulher que teve a vida alterada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Ela estava internada em um hospital do Recife com um feto sem cérebro dentro da barriga, em 20 de outubro de 2004. No dia seguinte, começaria o processo de interrupção da gestação. Nesta mesma data, os ministros derrubaram a liminar que permitia que mulheres como Severina antecipassem o parto quando o bebê fosse incompatível com a vida. Severina, mulher pobre do interior de Pernambuco, deixou o hospital com sua barriga e sua tragédia. E começou uma peregrinação por um Brasil que era feito terra estrangeira - o da Justiça para os analfabetos. Neste mundo de papéis indecifráveis, Severina e seu marido Rosivaldo, lavradores de brócolis em terra emprestada, passaram três meses de idas, vindas e desentendidos até conseguirem autorização judicial. Não era o fim. Severina precisou enfrentar então um outro mundo, não menos inóspito: o da Medicina para os pobres. Quando finalmente Severina venceu, por teimosia, vieram as dores de um parto sem sentido, vividas entre choros de bebês com futuro. E o reconhecimento de um filho que era dela, mas que já vinha morto. A história desta mãe severina termina não com o berço, mas em um minúsculo caixão branco.

débora diniz, uma das diretoras e roteirista do filme, é antropóloga da UnB . fez uma pesquisa pela universidade de brasil e pela universidade federal do rio de janeiro entrevistando 2,135 mulheres para traçar o perfil daquelas que interropem a gravidez. "os dados mostram que não é a mulher considerada leviana que aborta, mas a comum, que vive uma relação estável e já tem um filho."diz ela

eliane brum, natural de ijuí, trabalhou por 11 anos na zero hora. é repórter especial da revista época. publicou dois livros originados de matérias para a zh, "coluna prestes - o avesso da lenda "e "a vida que ninguém vê".

a vida que ninguém vê

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"Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário contido em cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade.
Essas fascinantes histórias da vida real fizeram sucesso no final dos anos 90, quando as crônicas-reportagens eram publicadas na edição de sábado do jornal Zero Hora. Reunidas agora em livro, formam uma obra que emociona pela sensibilidade da prosa de Eliane Brum e pela agudeza do olhar que a repórter imprime aos seus personagens - todos eles tão extraordinariamente reais que parecem saídos de um livro de ficção.'

em bioética

"Para falarmos de um tema tão complexo e delicado como a anencefalia é necessário entender o que é a anencefalia. A anencefalia consiste em uma má-formação congênita que ocorre no tubo neural. O tubo neural é uma estrutura precursora do sistema nervoso central. Quando este tubo neural apresenta distúrbios no seu fechamento pode ocorrer a anencefalia. A partir deste distúrbio parte do encéfalo torna-se inexistente ou amorfo. O bebê anencéfalo não possui alguns ossos da face, como: frontal, parietais e occiptais. O cérebro remanescente está exposto e o tronco encefálico, muitas vezes danificado. O diagnóstico de um anencéfalo pode ser dado a partir do terceiro mês de gestação."

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